segunda-feira, 2 de julho de 2012

Paraísos (nada) Artificiais

O assunto agora é cinema, finalmente assisti o novo filme de Marcos Prado, Paraísos Artificiais, estava curiosissima para vê-lo, primeiro porque eu amo a cena trance e segundo para tirar minhas próprias conclusões a respeito, já que a principio achei que ele ia "queimar" a festa RAVE, mas depois de assistir a entrevista das atrizes principais e do diretor no programa do Jô, onde eles  falarando muito bem da festa, fiquei um pouco confusa, então só mesmo assistindo para saber.

Assisti! O filme é totalmente não linear e a intenção é abordar o assunto das drogas sintéticas, a festa serviu apenas como 'cenário', já que ninguém pode negar que lá é o lugar onde se é mais usado esse tipo de drogas. A idéia do filme é mostrar as causas e consequencias dessas drogas, porém achei tudo muito vago e resumido, quem nunca nem se quer leu sobre o assunto não deve ter entendido algumas cenas, era sempre tudo muito rápido. Apesar de querer mostrar a realidade, como alguns filmes já fizeram, como Chistiane F. e Aos 13, achei que faltou alguma coisa e sim acabou queimando a cena, quem assistir o filme, sem conhecer a cultura da festa, vai ter uma imagem (mais uma vez) distorcida, vai achar quem uma rave se resume a sexo e drogas, o que não é verdade.




Deixando de lado a minha defesa incansável dessa festa tão linda e indo para o que interessa aqui, não pude deixar de observar os looks, claro, das atrizes ao decorrer do filme, nisso Marcos Prado mandou muito bem, o figurino estava impecável, mostrando o estilo alternatico, eclético, boho, roots e hippie, exatamente como é na vida real das festas e festivais.   
























E para finalizar vou deixar uma mensagem do que realmente é a festa.


" Há quem freqüente as raves e festivais só pelo lado místico.
É uma oportunidade de entrar em contato com a natureza por um período prolongado, relaxar e deixar os pensamentos fluírem com as batidas da música, com o aroma dos incensos e com ...
a decoração fluorescente e, muitas vezes, com temas indianos.
Outro atrativo, exclusivo de festivais e de festas menores é a idéia de comunidade, que se intensifica. O convívio com pessoas que têm em comum a paixão pela musica, contribui para criar o clima de harmonia.
Seja qual for o motivo que leve alguém a sair de casa, rodar quilômetros e dançar por horas seguidas, a intenção de uma festa trance geralmente é abrir a cabeça. Seguindo os bons preceitos da psicodelia, ampliar a percepção e as visões de mundo. Transmitir uma nova cultura, ao menos na teoria
. "








bjinho

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